Aqui vai uma dica valiosa que pode decretar o seu sucesso ou fracasso no ambiente corporativo: entenda,alinhe, compactue e acompanhe bem o seu nível de autoridade e autonomia.
Deixando um pouco de lado, mas
sem esquecer da ansiedade, e de tudo que
vem atrelado a ela, ao iniciar em um novo desafio ou a ser promovido,
horizontalmente ou verticalmente, é fundamental que entre você e seu Líder
direto esteja explícito de forma bem clara e de preferência, formal qual é o
seu nível de autoridade e autonomia. Autoridade e autonomia sobre pessoas e
processos.
Buscando de forma objetiva a
Wikipedia e outros dicionários veremos conceitos mais técnicos e específicos da
definição dessas duas palavras e dos seus usos. Mas, se me permitem vou definir
de forma bem simplória: autoridade é o que você pode e autonomia é até
onde você pode ir, decidir, enfim assumir a responsabilidade.
E um dos grandes problemas e
geradores de ruídos que vejo nas Organizações, sejam elas de qualquer porte é a
falta de clareza e definição por parte de algumas de deixar isso bem claro. A
maioria tem suas descrições de cargos, seus job description, mas vejo pouco ou
quase nenhuma clareza no que se refere a autoridade e autonomia e
consequentemente responsabilidade sobre quais processos e com relação à
pessoas.
E isso não é somente
responsabilidade da Organização, cabe também aos profissionais, não importa o
nível hierárquico que eles estejam no momento, questionarem ou estarem bem
alinhados ao iniciar ou se movimentar por essa estrutura de até onde é o seu
limite. E reflita o seguinte: se a empresa não é 100% sua, existe um limite de
autoridade e autonomia que você deve respeitar.
Por que podem ter certeza,
somente quando acontecer alguma coisa grave é que irão procurar o responsável e
ao final constataremos que o que faltou foi clareza e definição sobre
autoridade e autonomia.
E aqui para ilustrar algumas
fronteiras que devem ser estabelecidas na relação do ambiente de trabalho com foco
em autoridade e autonomia: movimentação de pessoal, compras e aprovação de
gastos/investimentos, representatividade institucional, decisões em processos e
procedimentos, entre outros. E desde o mais simples até o mais complexo
processo decisório. Já vi executivos explodirem em reuniões por causa da
simples mudança da arrumação da recepção da empresa.
Enfim, a cada novo desafio, a
cada nova promoção deixe e busque clarificar até onde vai a sua autoridade e
autonomia, pois uma simples decisão pode abalar a sua trajetória profissional.
E no happy hour de hoje,
aproveite para fazer nada. Sim, pare por um momento, diminua a sua velocidade e
ansiedade e se permita deixar as horas passarem simplesmente vendo os outros,
observando o ambiente sem pressa da bebida esquentar ou ter que chegar logo em
casa. E mesmo sem ter por ai Blitz
barrando direção e bebida, continue você fazendo a sua parte. Um grande abraço
e nunca desista dos seus sonhos!
* Marcio Lopes
Obs.: Marcio Lopes, sócio e diretor da Organiza - Consultoria de Gestão Empresarial (http://www.organiza-ba.com.br ), e da Paulo Lopes Desenvolvimento Pessoal e Empresarial (http://www.paulolopesdpe.com.br). Headhunter, Consultor, Coach Profissional e Palestrante. Este artigo teve divulgação no site Gente e Mercado & Comercial (http://www.genteemercado.com.br/categoria/colunistas/marcio-lopes/) e no Jornal Tribuna da Bahia, quinzenalmente às sextas-feiras.
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