quinta-feira, 2 de novembro de 2017

GESTOR DE UM PERSONGEM SÓ. É BOM OU RUIM?

GESTOR DE UM PERSONGEM SÓ. É BOM OU RUIM?

Estudando um pouco sobre marketing digital, o termo Persona sempre aparece, é o perfil do seu cliente/consumidor. A tentativa de você tentar caracterizar o perfil ideal para ter mais empatia e entregar conteúdo de interesse. Estudando um pouco mais sobre algumas possibilidades de treinamento resgatei um case que fizemos usando um Diretor Teatral para uma equipe de Gestores. Foi muito bacana o processo criativo e  resultado final. Vendo ontem um filme tentando descobrir quem era o ator, pois estava irreconhecível no papel, tal era a sua caracterização fiquei meio incomodado. E esta semana, durante uma reunião num processo de Coaching trabalhando a mudança de perfil de um profissional , de executivo para empresário/empreendedor.

E o que isso tudo me fez pensar?

Pensei em alguns atores e seus papéis marcantes:

Tom Cruise – você consegue imaginar ele num filme onde não corra? O cara é um atleta de corrida em todos os filme, haja fôlego. Daniel Radcliffe – não tem como imaginar Harry Potter fazendo outras coisas. Isis Valverde – sempre a sensual, meio adolescente. E podemos listar alguns que ficaram marcados.

Por outro lado temos alguns que realmente são verdadeiros coringas na arte de mudanças. Tom Hanks, Christian Bale, Lima Duarte, Sir Sean Connery e outros, embora poucos, mas temos um grupo interessante.

E no cenário corporativo e empresarial? Que categoria de ator você te desafia mais? Que grupo você se encaixa?

O grande mal que fazemos a nós mesmos ao definirmos um único personagem para toda a nossa trajetória profissional e o abalo que isso faz nas nossas escolhas e trajetória é ficarmos na certeza de que teremos sucesso naquele tipo de filme e personagem, pois é mais fácil para todo mundo. Para você como Executivo, pois o que mudará será o cenário, mas o papel, as falas e até a postura será a mesma. Para o Acionista, que terá a certeza do seu desempenho e consequentemente menos surpresas ao final do processo.

E isso é bom ou ruim?

E esse é um ponto que me fez refletir um pouco sobre qual o personagem que nos damos ? A diferença entre um filme e a vida corporativa real é que num filme temos o roteiro e sabemos exatamente o que vai acontecer antes do filme rodar, até o final sabemos. Dependendo da sua capacidade, você pode até influenciar, mas o final já está ali definido. Alguns filme, por exemplo começam do final. Enquanto que na vida real, estamos sem um roteiro, não temos a mínima noção da próxima página, nem tampouco se os clientes nos indicarão para os amigos. É tudo um improviso. Tudo muda, nada é controlado, nem as falas, nem os cenários nem a maquiagem, nem a continuidade, tampouco os efeitos.

E neste exato momento, num projeto de seleção que estou conduzindo, estou tentando convencer o Executivo (ator) e o Acionista (diretor) a desconstruírem o personagem. O Executivo tem que arriscar e desconstruir aquele esteriótipo de papel de sucesso que sempre teve. E o Acionista, por sua vez dar chance para um ator mudar drasticamente seu Persona e arriscar. Se vai dar certo? Quem sabe? A arte é subjetiva, assim como o ambiente empresarial. Mas, o bom da vida é viver e experimentar.


E na hora do cafezinho hoje, mude a marca do café sem medo, mesmo que nunca tenha provado, experimente. Se ficar ruim? Volte para a antiga. Se ficar boa? Tem opção. Se ficar melhor? Que bom. Mas, experimente. Um grande abraço, sempre em frente e nunca desista dos seus sonhos.

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