sexta-feira, 9 de agosto de 2013




DIGNIDADE!

Estava esta semana revisando um material para uma palestra que dei, e me deparei com essa palavra: DIGNIDADE. Fui dar uma pesquisada na sua definição e o que encontrei no Dr. Google de forma resumida foi:” nome feminino, 1.título ou cargo que confere  a alguém uma posição elevada; cargo honorífico;honraria, 2.qualidade moral que infunde respeito; respeitabilidade; autoridade moral; 3.decência; gravidade; 4.modo digno de proceder; atitude nobre; nobreza; 5.grandeza; 6.consciência do próprio valor;pundonor. Dignidade Humana: valor particular que tem todo o homem como homem, isto é, como ser racional e livre, como pessoa. Moral da dignidade humana: doutrina segundo a qual o princípio ético fundamental é o respeito da pessoa humana em si mesma e nos outros”.

Tenho, acredito que por trabalhar também fazendo planejamento estratégico, o hábito de buscar e estudar nas empresas a sua Filosofia: Missão – Visão – Valores. E fazendo uma rápida busca no meu HD interno (cérebro e lembranças) confesso que não me recordo de nenhuma que mencione em seus valores a palavra DIGNIDADE. Ela até está em outras similares, mas sem o peso desta responsabilidade.

E gostaria que você analisasse na sua forma de gerir pessoas alguns pontos e verificasse se você trata o outro com a dignidade que ele merece.

Escuta Empática: você tem tido a paciência e acima de tudo o respeito de ouvir o outro? Não aquela audição automática, onde nem no olho você olha, mas aquela onde você consegue interagir e acima de tudo descobrir o que está por trás de uma fala. Não a mensagem explícita, mas a mensagem subjetiva, a necessidade de compartilhar uma dificuldade e/ou frustração. Tendo e dando tempo para que o outro se abra e acima de tudo seja respeitado e compreendido.

Compartilhamento das metas e objetivos: ao definir as metas e acima de tudo os prazos de entrega, você compartilha e ouve o outro lado?  Ou simplesmente diz que tem que ser entregue e pronto? Que comprometimento o outro vai ter e acima de tudo que condição de realização e satisfação vou proporcionar ao subordinado, quando simplesmente estabeleço métricas e ele que se vire para entregar,  fazendo-o estar no limite máximo do stress e pressão? É saudável?

Liderança: a liderança para alguns é um dom nato, mas ela pode ser desenvolvida e treinada. Tenha profissionais com liderança que seus problemas podem diminuir e muito. E aqui liderança no sentido de autonomia e capacidade de resolver problemas e não se livrar deles. Liderança não restrita ao comando de indivíduos, mas em processos e estratégia também.

Liberdade de se expressar: as pessoas aprendem a se desenvolver mais quando percebem que a sua dignidade está sendo respeitada e acima de tudo entendem o por que das coisas. Não necessariamente compartilhar informações estratégicas, mas ter a paciência e acima de tudo a confiança entre as partes envolvidas, da importância de cada um no processo e no resultado final. Garanto que os treinamentos serão bem mais proveitosos e ricos para as partes.

Apesar de estarmos em uma democracia, sem escravidão, ainda nos comportamos como em épocas medievais e coloniais no que se refere a gestão de pessoas e seu comprometimento. Não vai ser por causa da troca de um “prato de comida” (remuneração) que terei a sua fidelidade e acima de tudo a certeza de que receberei esforços adicionais para a entrega. O que garante é o respeito e entendimento à dignidade do outro.

E hoje no happy hour, não se acanhe em ajudar o garçom a ajeitar a sua mesa nem tampouco conversar com ele. Pode ser, e digo que com toda a certeza você terá um atendimento diferenciado.


Um grande abraço, sucesso e nunca desista dos seus sonhos.

Obs.:  meus artigos são divulgados quinzenalmente às sextas feiras no site Gente & Mercado (http://www.genteemercado.com.br/voce-trata-o-outro-com-a-dignidade-que-ele-merece/) e no Jornal Tribuna da Bahia.

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