EU, VOCÊ, A EQUIPE , O RECURSOS
HUMANOS E O MARKETING
Esta
semana tirei umas duas madrugadas para colocar a leitura em dia. Ainda não
consegui, embora o sono atrasado já esteja me levando quase que automaticamente
para os braços de Morfeu. Uma das leituras foi o de uma revista com circulação
nacional que anualmente faz um levantamento das Melhores Empresas para se
Trabalhar. Vou contar um segredo: trabalhei com um cliente que tentou por dois
anos participar deste projeto, mas a empresa não conseguiu o número mínimo de
questionários para poder participar. Traduzindo: a revista não recebeu por
parte da empresa o número de questionários respondidos suficientes para ser
considerada uma amostra significativa para compor a pesquisa, com isso não
participou do projeto durante dois anos.
Eu
gosto deste tipo de levantamento e reconhecimento. Valoriza o esforço daqueles
que realmente fazem ou buscam fazer a diferença para o maior patrimônio que uma
Organização tem: pessoas. Lógico que com algumas “maquiagens”, correções e
ajustes de distorções vindas de marcas de nascença são necessários, pois a
percepção popular pode se incomodar. Sim, a opinião dos outros é relevante. As
mulheres, principalmente, e quem já conheceu os bastidores de alguma emissora
de televisão e/ou fez fotos publicitárias, sabe o impacto que um bom jogo de
luz, uma correção na maquiagem e um melhor ângulo podem transformar qualquer
mortal em uma top model.
E
que sentido tem uma edição dessas? Que impacto para o mercado e para sua equipe
tem, ter a empresa onde trabalha referendada como uma das melhores para se
trabalhar? Muito! Entre outros: facilita e muito o trabalho da área de Seleção,
coloca a empresa em uma vitrine nacional, se torna objeto de desejo por parte
dos profissionais, e por aí vai. Valoriza a importância e relevância de alguns
itens essenciais para uma gestão e suas práticas de governança: estratégia,
gestão, liderança, cidadania empresarial, políticas e práticas principalmente.
E
aí eu venho com um viés diferente. Espero que não seja muito massacrado pelos
meus colegas da área de Recursos Humanos. Uma das áreas que mais toma tempo e
energia do RH é a de folha de pagamento. Esta atividade / sub-sistema deveria
se deslocar para a Contabilidade, pois é uma atividade de registro formal e legal,
existe lei e com as políticas e práticas bem definidas pela empresa, as coisas
andam quase que automáticas. O Gestor de Recursos Humanos deveria focar em
pessoas e estratégia.
E
aí vem uma percepção - um dos perfis mais interessantes para a área de Recursos
Humanos são profissionais vindos da área de Marketing. Eles têm uma visão
estratégica, tem um foco para os stakholders, tem por essência a transmissão
dos valores e filosofia da organização. Tem uma preocupação em atender bem os
clientes internos e externos. Buscam os resultados financeiros dos projetos.
Focar o endomarketing, que é o marketing interno e suas ações motivacionais e
de melhoria da comunicação é um diferencial enorme.
Pensem
que ao invés de delegar ao tradicional Gestor de Recursos Humanos a tarefa de
colocar a sua empresa na relação das Melhores para se trabalhar, você
empresário, pode passar este bastão ou fazer com que trabalhem juntos a área de
Marketing e Recursos Humanos.
E
hoje no happy hour, preste atenção que às vezes o melhor lugar para você estar
ali relaxando com os amigos ou sozinho, necessariamente não é o mais pomposo ou
de melhor infraestrutura; que ele pode não estar na relação dos melhores na
revista, mas é o local onde você se sente mais à vontade e é atendido de
maneira carinhosa pelo dono ou pelo garçom que já virou seu “brother”. E mais
uma vez lembrando, se beber não dirija! E não tente voltar de bicicleta!
Um
grande abraço, sucesso e nunca desista dos seus sonhos.
Obs.: meus artigos são divulgados simultaneamente no site Gente & Mercado (http://www.genteemercado.com.br/eu-voce-a-equipe-o-rh-e-o-marketing-2/ e no Jornal Tribuna da Bahia, quinzenalmente às sextas-feiras.
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