VOCÊ SÓ SERÁ UM EMPRESÁRIO DE
SUCESSO, SE FOR UM EDUCADOR ROMÂNTICO E APAIXONADO
Rápidos flashes da uma história
recente para chegarmos ao nosso ponto crucial: resultado e performance:
Cena Histórica 1: Abolição da
escravatura nas Américas (Sul e Norte), eventos muito próximos e seguindo,
guardadas as devidas proporções, uma
mesma perspectiva de classes. Na América do Norte uma sociedade em sua maioria
seguindo uma opção religiosa diferente a da América do Sul. Como eram os cultos
religiosos? Norte lendo a Bíblia, no Sul em latim e de costas para as pessoas.
Cena histórica 2: Governo Brasileiro
precisando de dinheiro consulta o Banco Mundial que faz algumas exigências,
entre elas: diminuição do índice de analfabetismo, da taxa de repetência e
aumento do número de universitários dentro de uma determinada faixa etária. E
qual foi a revolução técnico-pedagógica que o governo fez? Passa todo mundo,
ninguém perde e não existe muita exigência para se entrar.
Essas duas cenas somente para
ilustrar o risco que estamos enfrentando e acima de tudo a responsabilidade que
foi transferida para a classe empresarial e os empreendedores: a de ser
responsável pela educação, formação e acima de tudo preparação da mão de obra
para a continuidade das atividades empresariais.
Como defende a TEO – Tecnologia
Empresarial Odebrechet, as pessoas são
impulsionadas por motivações materiais e não materiais. E o Empreendedor não
pode somente ter uma motivação messiânica (somente pela causa) e/ou mercenária
(somente pelo dinheiro), o empresário é o equilíbrio dessas duas vertentes.
E como triunfar, perpetuar e
acima de tudo obter resultados sem uma equipe, sem pessoas e acima de tudo sem
pessoas qualificadas? Um fenômeno muito sério é o analfabetismo funcional que
hoje assola o mercado de trabalho. Profissionais formados e teoricamente
preparados com um certificado na mão, mas que não conseguem fazer o básico.
Momento para refletirmos: o que
aconteceu e acontece então com a meritocracia? O esforço adicional vale para
que? Atualmente vemos as pessoas se satisfazendo com a mediocridade e pensando
somente em sobreviver.
Parabenizando toda a equipe da Fecomércio Bahia, pela iniciativa e coragem desta publicação.
E aí vem a explicação do título
para a nossa reflexão: Você não será um empresário de sucesso se não tiver
correndo na veia um viés de educador, um viés de que acredita no outro e acima
de tudo pode contribuir para a melhoria do próximo. Pois, não
encontraremos profissionais em todas as
posições que buscamos de pessoas altamente capacitadas e acima de tudo auto
motivadas. Encontraremos sim, com uma inteligência única, mas que precisam ser
preparadas, ajudadas e acima de tudo educadas para cada um encontrar a sua
verdadeira missão e vocação.
O educador-empresário ou
empresário-educador tem que ter essa paciência e acima de tudo a crença de que
os outros podem mudar e acima de tudo fazer a sua cota de sacrifícios, para que
um dia este profissional que passou pela sua empresa possa com muito orgulho
dizer que aprendeu e que deve muito aos seus ensinamentos e as oportunidades
que você proporcionou no ambiente de trabalho.
Sim, ser empresário também é uma
missão educacional!
Obs.: Marcio Lopes é headhunter, coach profissional e consultor
empresarial. Sócio diretor da Organiza Consultoria de Gestão Empresarial.
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