POLÍTICA, A SOBREVIVÊNCIA
CORPORATIVA
Três
eventos esta semana me fizeram refletir mais uma vez sobre a questão do que é
Política.
Evento
1: Estádio Soccer City, em Joanesburgo, “Chefes” de Estado à prontidão e chega
o “brother” Obama e cumprimenta com um aperto de mão Raul Castro (Cuba). Para
logo em seguida no discurso dar uma “chamada” braba na forma de Governar.
Evento
2: Ainda em referência ao evento do grande Nelson (Mandela), nossa Presidenta
embarca no mesmo avião junto com Lula, Fernando Henrique, Collor e Sarney para
a África do Sul. Como olhar e conversar no olho com aqueles que se matavam no
palanque?
Evento
3: em uma conversa com um aluno-profissional brilhante, o conflito entre ser
político, que para ele soa como falso/bajulador ou acreditar nos seus ideais e
ter a trajetória profissional travada, mesmo que por um período, pela cultura
da empresa e do seu gestor imediato.
Esses
eventos vêm mais uma vez ratificar o quanto estamos sendo eternos Dom Quixotes
a lutar contra dragões de cataventos. Sem política as coisas não andam. Sem
política as relações se findam no primeiro desgaste e acima de tudo no primeiro
confronto.
Não,
não quero que você deixe o romantismo e a idealização de lado e embarque neste
mesmo avião achando a coisa mais normal do mundo essas relações. Porém, desde
que o mundo é mundo e será assim até o fim dos tempos, essa relação de
interesses e trocas vai fazer parte do nosso cotidiano. Está inserido nas
famílias, nas escolas, no ambiente corporativo, nas rodas de amigos - as coisas
acontecem assim.
Nas
minhas aulas eventualmente pergunto quem gosta de política, neste caso a
partidária, um universo de ............2% no máximo levanta a mão. E aí começa
o grande erro e em alguns momentos os entraves da sua trajetória profissional.
A Política tem que vir sustentada pela filosofia, antropologia, psicologia,
negociação, religião, psicologia, inteligência emocional e a sensibilidade de
cada um. Se o interesse é imediato e superficial, aí sim é o lado negativo das
coisas, mas se temos um objetivo lá na frente, se temos um planejamento de vida
e carreira, temos que lidar com isso para atingirmos as nossas metas.
E
a nossa base educacional perdeu isso e o ensino superior também. Vejo e analiso
grades curriculares de diversas instituições de ensino, seja na graduação ou na
pós-graduação e confesso: não vejo nenhuma disciplina focada na Política. E
aqui entra um pouco a Política Partidária, as suas relações com o Projeto de
Cidade-Estado-País.
Acredito
que se começarmos a fazer isso, acharemos mais normal algumas estratégias,
posturas e acima de tudo atitudes. E neste momento reflexivo de final-início de
ano, comece a rever a sua postura e a maneira de como se relaciona e como vai
se relacionar com todos a sua volta. Gostando ou não vai fazer parte do seu dia
a dia. A sua estratégia para conseguir os seus objetivos passa por uma questão
política.
Se
me permitir uma sugestão, comece a ler e conversar mais sobre esses assuntos
que mencionei. Mas, não no prisma de guerrilheiro de bar, mas na questão mais
analítica e técnica possível. Assim como você não gostava de legumes e verduras
quando era criança, hoje a salada é sua companheira em todas as refeições.
E
hoje no seu amigo secreto de final de ano você acha que seu presente não tem um
significado subjetivo inserido nele? Que seu colega lhe deu qualquer coisa e
foi por acaso ? E se dirigir, não beba e confira seu IPVA, pois se blitz anti
álcool não esta acontecendo, a de verificar se pagou o IPVA sim! Grande abraço
e nunca desista dos seus sonhos.
Meus artigos são divulgados simultâneamente, pelo site Gente & Mercado (http://www.genteemercado.com.br/politica-a-sobrevivencia-corporativa-2/) e pelo Jornal Tribuna da Bahia. Este artigo circulou no dia 13 de dezembro de 2013.
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